Avaliar a saúde do bebê ainda no útero da mãe, é uma forma de permitir uma abordagem médica precoce. Esse é um dos objetivos do Ecocardiograma Fetal (Ecofetal), exame imprescindível em um acompanhamento pré-natal, principalmente em gestantes de alto risco e com história familiar de doenças congênitas. Através do Ecofetal, é possível identificar uma série de cardiopatias congênitas antes mesmo do nascimento do bebê. As cardiopatias congênitas possuem uma incidência em torno de 8 casos por 1.000 bebês nascidos vivos e constituem a terceira causa específica de mortalidade infantil no período neonatal.
Algumas das cardiopatias congênitas mais graves requerem tratamento já nos primeiros dias de vida, sendo o diagnóstico precoce de fundamental importância para o sucesso do mesmo. O exame pode ser realizado no primeiro trimestre, tanto por via transvaginal como transabdominal. Entretanto, é a partir da 18ª semana de gestação, até o termo, que todas as alterações estruturais ou funcionais do coração fetal podem ser identificadas.
O exame passa a ser realizado aqui no Grupo Ressonar, pela Dra. Patrícia Lopes Morais, Especialista e Cardiologia Pediátrica e em Ecocardiografia e Cardiologia Fetal. A médica explica que o período ideal para fazer o exame estende-se da 18ª a 28ª semana, quando o bebê está envolto por grande volume de líquido amniótico, facilitando a visualização do coração. “No entanto, a ecocardiografia fetal pode ser realizada até o nascimento do bebê. Apesar de existirem as indicações formais para a realização deste exame, sabe-se que até 90% dos casos de cardiopatias congênitas ocorrem em gestações não consideradas de alto risco. Portanto, recomenda-se que o coração de todos os bebês seja avaliado pela ecocardiografia fetal”, esclarece Dra. Patrícia.