Um assunto que envolve pacientes, familiares, amigos, profissionais de saúde e a sociedade em geral. O Alzheimer é um tipo de demência, uma doença neurodegenerativa cuja evolução causa prejuízos cognitivos e de habilidades. O Brasil é segundo país do mundo com mais casos de demências, com 1 milhão de pessoas com alguma demência, a estimativa é que em 2050, sejam 4 milhões de pessoas convivendo com o problema no país. Outro dado importante é que metade dos idosos com mais de 80 anos em 2050 terá algum tipo de demência.

Embora as causas sejam indefinidas e não tenha cura, perceber os sintomas do Alzheimer precocemente é de extrema importância para garantir intervenção adequada e promover qualidade de vida ao paciente, que ao longo dos anos, vai perdendo, aos poucos, certas funções do cérebro como aquelas que tratam da memória, do pensamento e da linguagem. 

Alguns importantes sinais de alerta são: 

• Perda de memória recente com repetição das mesmas perguntas ou dos mesmos assuntos;
• Esquecimento de eventos, de compromissos ou do lugar onde guardou seus pertences;
• Dificuldade para perceber uma situação de risco, para cuidar do próprio dinheiro e de seus bens pessoais, para tomar decisões e para planejar atividades mais complexas;
• Dificuldade para se orientar no tempo e no espaço;
• Incapacidade em reconhecer faces ou objetos comuns, podendo não conseguir reconhecer pessoas conhecidas;
• Dificuldade para manusear utensílios, para vestir-se, e em atividades que envolvam autocuidado;
• Dificuldade para encontrar e/ou compreender palavras, cometendo erros ao falar e ao escrever;
• Alterações no comportamento ou na personalidade: pode se tornar agitado, apático, desinteressado, isolado, desinibido, inadequado e até agressivo;
• Interpretações delirantes da realidade, sendo comuns quadros paranoicos ao achar que está sendo roubado, perseguido ou enganado por alguém;
• Esquecer o que aconteceu ou o que ficou combinado;
• Alucinações visuais (ver o que não existe) ou auditivas (ouvir vozes) sendo mais frequentes no final do dia;
• Alteração do apetite como comer exageradamente ou não ter forme;
• Agitação noturna ou insônia com troca do dia pela noite.

Durante o Fevereiro Roxo, o Grupo Ressonar realiza ações de conscientização sobre fatores que podem predispor o desenvolvimento da doença, além do papel dos exames de imagem no diagnósticos e, o tratamento, que visa aliviar sintomas, estabilizando-os, ou ao menos, permitindo que a evolução seja mais lenta. 

Em nossas redes sociais e em nossas unidades, a cor roxa predomina neste mês de fevereiro, para lembrar o papel de todos na identificação do Alzheimer e nos cuidados que podem proporcionar uma melhor qualidade de vida ao paciente. Acompanhe, participe e nos ajude a divulgar essas informações.